Uma parte de mim quer curar as feridas do mundo,
porque o mundo também sou eu e quero ser azul...
uma parte de mim pára, pondera e às vezes não faz;
outro eu pula no escuro sem pensar demais
porque pensar demais põe rédeas às asas
deixando a vida morna.
A terça parte nem lembra que vai morrer...
Muitos de mim ainda vão nascer...
De vez em quando um lobo se desprende de mim
e sobe na montanha pra sorrir pra lua;
noutras vezes esse lobo cogita devorar flores.
Mas ele nunca morderá uma mão que tem cheiro.
Também nunca fechará os dois olhos.
Quase sempre fecha um.
...Ele gosta de brincar nas as poças d´água...
quinta-feira, 21 de junho de 2007
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