sábado, 8 de setembro de 2007

Podar os parcos galhos secos
(não varrendo, porém, o chão,
pois as mortas folhas caídas
adubarão a tua estação).

Espalhar seus perfumes
e os risos que desabrocharão;
ornar as veredas silenciosas
para lágrimas que escorrerão.

Colher e degustar os frutos
das doces colheitas que virão.
Dançar na cara do vendaval
e do muito calor do verão.

Doar-se; ter no carinho
da brisa da abnegação
sempre uma primavera a
mais para dar no coração.

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